Confirmando a tendência verificada na anterior ocasião em que realizámos um torneio de final de época, foi o vencedor da época regular que se impôs também na pós-temporada. E assim, o Valhelhas comprovou a sua boa forma ao conquistar o primeiro Desafio 1X2 dedicado a um Mundial, com uma prestação decisiva nos últimos dois jogos. As apostas na Espanha e na Alemanha para o 1º e para o 3º lugar foram cruciais para ultrapassar a concorrência e aumentar o seu quadro de honra. Parabéns!
Um mês depois, sobram Holanda e Espanha para decidir o grande título. Não se podia desejar melhor (quer dizer, andei muito tempo a apostar num Brasil - Argentina, mas assim temos campeão estreante). As apostas estão abertas até às 19h30 de Sábado, hora de arranque do jogo de 3º/4º lugar. À semelhança dos jogos anteriores, o que se pede é a selecção que vai vencer o jogo, não uma previsão de 1X2. A final vale 6 pontos, o jogo do 3º lugar vale 5.
Mais uma vez, em cima da hora. As minhas desculpas. A pouco menos de três horas do início das meias-finais, aqui fica o lançamento. Já sabem, a ideia é escolher o vencedor da eliminatória, não o resultado do jogo. Uma previsão certa vale 4 pontos.
Portugal já fez as malas, só sobram oito selecções, agora é que é a doer. Várias surpresas, dois grandes confrontos, faltam oito jogos para o fim. Cada previsão correcta nesta fase vale 3 pontos: o prazo-limite é as 15h00 da próxima 6ª feira, 2 de Julho, quando arranca o primeiro jogo. Já sabem, não se pede previsão para o jogo, mas para a selecção que vai passar a eliminatória.
. Holanda - Brasil . Uruguai - Gana . Argentina - Alemanha . Paraguai - Espanha
Com a fase de grupos terminada, e alguns campeões do mundo a voltar para casa mais cedo, é tempo de apostarmos nas selecções que vão atingir os quartos-de-final. E não vai ser nada fácil...
Os oitavos-de-final arrancam já amanhã às 15 horas, pelo que as previsões são aceites até esse momento. Aqui segue o alinhamento, peço que escolham um vencedor por jogo (não o resultado). Cada acerto vale 2 pontos.
. Uruguai - Coreia do Sul . EUA - Gana . Argentina - México . Alemanha - Inglaterra . Holanda - Eslováquia . Brasil - Chile . Paraguai - Japão . Espanha - Portugal
Existem várias correntes na análise da existência ou não de grupos da morte no Mundial 2010. Há quem diga que o sorteio foi demasiado equilibrado para um qualquer grupo se destacar, outros há que puxam a si o protagonismo para dizer que é o seu grupo o mais difícil (agora assim de repente, lembro-me de Portugal). Ah, e não nos esqueçamos da sobranceria brasileira após o sorteio, seja do seleccionador, ou dos adeptos: não é que eu acredite que o Brasil seja eliminado à primeira, ou sequer fique em 2º no grupo, mas o respeitinho é muito bonito.
É certo que não é das escolhas mais óbvias que já houve, mas para mim o grupo mais difícil é o da Alemanha. A selecção cabeça-de-série ficou em 3º no Mundial 2006, em 2º no Euro 2008, e venceu o seu grupo de qualificação com autoridade, concedendo apenas dois empates (um deles na última jornada, com a qualificação garantida). A Sérvia venceu o grupo de qualificação mais difícil da zona europeia (onde estavam França, Roménia, Áustria e Lituânia), conseguindo sete vitórias em dez jogos, e participa pela primeira vez numa competição internacional sob a actual designação (depois de em 2006 se ter apresentado como Sérvia e Montenegro). O Gana só precisou dos primeiros 4 jogos da última fase de qualificação africana: quatro vitórias garantiram desde logo o 1º lugar do grupo. É a 2ª presença consecutiva em Mundiais para a equipa de Essien e Muntari, que em 2006 foi eliminada nos oitavos-de-final pelo Brasil. Finalmente, a Austrália, que participou pela primeira vez na zona de qualificação asiática, tendo por objectivo alcançar um lugar automático (e afastando o fantasma dos play-off, que até serviu para o regresso da Nova Zelândia): não podia ter corrido melhor, com apenas dois empates concedidos e um golo sofrido nos oito jogos da última fase. No Mundial anterior, foi preciso um penálti assinalado aos 93' para a Itália eliminar os australianos nos oitavos-de-final, quando o resultado estava 0-0.
Por isso, chamo desde já atenção para o primeiro fim-de-semana de competição no Mundial 2010: arranca com um Uruguai - França na noite de 6ª feira, tem um Argentina - Nigéria e um Inglaterra - EUA no Sábado, e um Sérvia - Gana e um Alemanha - Austrália no Domingo. Já marcaram as vossas férias?
Hoje era uma jornada crucial para muitas selecções nacionais, a caminho do África do Sul 2010, mas no momento da decisão, há quem não se aguente nas pernas.
Veja-se a Croácia, que no apuramento anterior fez a desfeita de deixar a Inglaterra de fora do Europeu, com uma humilhante (para os da casa) vitória em Wembley que entregou a qualificação aos russos. Hoje, a equipa agora treinada por Fabio Capello entrou no mesmo cenário com vitórias em todos os sete jogos disputados na qualificação, e preparada para a vingança final: os croatas não resistiram, perderam 5-1 e colocaram-se a jeito para ser ultrapassados pela Ucrânia na recta final da qualificação.
A Hungria entrou em Setembro com tudo para garantir, pelo menos, um lugar no play-off: iam receber portugueses e suecos e tinham quatro pontos de avanço sobre ambos. Duas vitórias arrumavam o assunto, dois empates obrigavam os outros a correr: mas o que obtiveram foi duas derrotas, mercê de um golo de ressalto de Zlatan no último minuto, e de um golo de Pepe. Ainda há esperança, mas precisam de ir buscar pontos a Portugal e à Dinamarca, nas últimas jornadas.
A Espanha só hoje marcou oficialmente a viagem para a África do Sul, mas já há muito que se sabia que os campeões europeus lá estariam: o 3-0 à Estónia deixa-os com oito em oito. A emoção deste grupo está na luta pelo 2º lugar: a Turquia foi à Bósnia sabendo que só a vitória interessava, para assim reduzir a diferença para um ponto, e continuar à espera de mais um deslize. Mas o 1-1 final mantém a desvantagem turca em 4 pontos, e entrega aos bósnios (que precisam apenas de 3 pontos, e vão defrontar a Estónia na próxima jornada) um bilhete para o play-off.
Um dos desfechos mais dramáticos desta qualificação europeia passou-se no grupo 9, o tal que tinha menos uma equipa: a Holanda já estava qualificada (sete vitórias em outros tantos jogos) e deslocava-se a Glasgow para defrontar uma Escócia que apenas precisava de um empate para garantir o 2º lugar. Mas não estava escrito: a Noruega garantiu os três pontos que precisava, frente à Macedónia, logo aos 25', e a Holanda marcou o seu golo a oito minutos do fim, terminando o apuramento só com vitórias, e empurrando os escoceses para 3º, ultrapassados (na diferença de golos) pelos noruegueses. Refira-se que após as primeiras cinco jornadas (de um total de oito), a Noruega seguia com 2 pontos e a Escócia com 7: depois veio o 4-0 em Oslo e tudo começou a mudar.
Mas o prémio de «maior galo da noite» vai para José Peseiro. A Arábia Saudita podia ter garantido o apuramento para o mundial quando recebeu a Coreia do Norte, na última jornada da fase regular, mas apesar de terem estado todo o jogo a tentar marcar, não foram além de um nulo. Agora, um outro nulo trazido do Bahrain, no play-off, criava o mesmo cenário: o 1-0, ou qualquer outra vitória, chegava. O golo saudita apareceu, mas perto do intervalo o Bahrain empatou. A 2ª parte foi um longo desfilar de passes errados e concretizações desastradas, até que no início do período de descontos, Al Montashari fez o 2-1 que fez (quase) todo o estádio entrar em delírio. Por dois minutos apenas, já que o Bahrain respondeu de imediato, e na sequência de um canto, Latif cabeceou para fazer entrar a bola junto a um poste que inexplicavelmente não tinha junto a si um jogador saudita. O 2-2 final marca um encontro entre a Nova Zelândia e o Bahrain, numa nova eliminatória a duas mãos, que vale um bilhete para a África do Sul.
44 anos depois daquele jogo com Portugal, em que a Coreia do Norte esteve a vencer por 0-3, antes de Eusébio iniciar a reviravolta que terminaria apenas no 5-3, vamos ter novamente os norte-coreanos na principal competição de futebol para selecções. A três jornadas do fim da qualificação asiática, parecia certo que as duas Coreias ficariam nos dois lugares de qualificação directa do seu grupo. A Coreia do Norte vinha de duas vitórias caseiras (sobre Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), a que se seguiu a deslocação a Seul: a derrota por 1-0 fez adiar o sonho. O último jogo em casa poderia ter arrumado a questão, mas um nulo frente ao Irão em Pyongyang deixou três selecções com tudo por disputar na última jornada.
A Coreia do Sul entrou para a recepção de hoje ao Irão com a qualificação garantida, mas mesmo assim manteve o espírito competitivo: Ji-Sung Park fez o golo do empate aos 81' (o Irão esteve a vencer durante meia-hora), deixando assim os iranianos sem hipóteses de alcançar o 2º lugar - e à espera que o outro jogo, que começou várias horas depois, não terminasse empatado. Tiveram azar: a Coreia do Norte segurou um empate a zero em Riade, suficiente para acabar o grupo em 2º, conquistando o último lugar automático da qualificação asiática. A Arábia Saudita (treinada desde Fevereiro por José Peseiro) desperdiçou várias oportunidades, mas mesmo assim assegurou o 3º lugar do grupo, e boas perspectivas de chegar ao Mundial. Terá "apenas" de ultrapassar duas eliminatórias: primeiro com o Bahrain, 3º classificado do outro grupo asiático (que terminou a qualificação com apenas 3 vitórias em 8 jogos, e saldo negativo de golos), e depois com a Nova Zelândia, essa grande potência do futebol da Oceânia (e que no momento em que escrevo, leva um saldo de 0-7 em golos, na Taça das Confederações).
Selecções confirmadas no Mundial 2010: África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Holanda, Coreia do Norte, Japão
Quando a Austrália fazia a qualificação para o Mundial na zona da Oceânia, tinha um passeio recheado de goleadas à antiga, mas acabava sempre por ter de fazer um play-off com selecções fortes de outras zonas: as últimas foram a Argentina, o Irão e o Uruguai. Da última vez, até correu bem: derrotaram o Uruguai nos penáltis (depois de ambas as selecções terem ganho em casa por 1-0), em Sydney, e foram ao Mundial 2006, 32 anos depois da última presença. Quatro anos antes, tinham passado pela mesma situação, mas nessa altura o 1-0 em casa foi anulado por uma vitória do Uruguai por 3-0, em Montevideu.
Em 2005, a fome juntou-se à vontade de comer: a Austrália queria participar nas competições asiáticas (qualificações incluídas), para desenvolver o seu futebol, e a Confederação Asiática também desejava esta mudança, reconhecendo a qualidade do futebol australiano (e assim aumentando o poder da federação), mas destacando também o elevado desenvolvimento da sua economia... Assim, com quatro lugares no Mundial atribuídos directamente à AFC, a Austrália tinha finalmente hipóteses bem reais de se qualificar directamente. E assim foi: é certo que o grupo final era acessível, mas os australianos não facilitaram. Juntamente com o Japão, garantiram a qualificação com quatro jogos por disputar, após o empate de hoje no Qatar (0-0). Bahrain, Qatar e Uzbequistão vão agora disputar o 3º lugar do grupo: os terceiros classificados dos dois grupos vão jogar uma eliminatória, para decidir quem vai disputar o play-off de acesso ao Mundial com a Nova Zelândia, que agora passou a ser a óbvia representante da Oceânia.
Selecções confirmadas no Mundial 2010: África do Sul, Japão, Austrália.
Um golo de Okazaki aos nove minutos foi suficiente para o Japão derrotar o Uzbequistão e assegurar um dos dois primeiros lugares do Grupo A da qualificação asiática para o Mundial 2010, quando ainda lhe faltam quatro jogos. Oito vitórias, três empates e uma derrota, desde o início da qualificação, garantem desde já a quarta presença do Japão em fases finais: os japoneses estrearam-se apenas em 1998, mas desde então não voltaram a ficar de fora. O melhor desempenho foi em 2002, quando co-organizaram o torneio, juntamente com a Coreia do Sul: chegaram à 2ª fase (oitavos-de-final), onde foram eliminados pela Turquia (0-1).
Equipas confirmadas no Mundial 2010: África do Sul, Japão.
Depois do árbitro do Montenegro - Itália ter poupado uma expulsão a Cannavaro (quando os italianos venciam por 0-1), que não só condicionaria a actuação nesse jogo, como impossibilitaria a utilização do capitão na recepção à República da Irlanda, hoje foi o dia de pagarem a factura. O árbitro de hoje deve ter visto essas imagens (o vídeo está na notícia com os resumos de Sábado), ao que juntou uma espécie de intuição à Lucílio, para ver um braço (desta vez não na bola) mal-intencionado de Pazzini sobre John O'Shea.
Resultado: aos três minutos e meio, a Itália ficou a jogar com dez. Pouco depois, Iaquinta deu vantagem aos campeões do mundo,
mas Robbie Keane garantiu, aos 89', que vai haver incerteza sobre o vencedor deste grupo até ao último minuto da qualificação.
Albânia 0-1 Hungria A Albânia segue com os mesmos pontos de Portugal e Suécia (empatou com ambos) no Grupo 1, apesar de ainda só ter ganho um jogo. Perdeu dois dos seis jogos disputados, ambos com a Hungria. E é a selecção treinada por Erwin Koeman que merece aqui o maior destaque: os húngaros lideram o grupo (com os mesmos pontos e mais um jogo que a Dinamarca) e na próxima quarta-feira recebem Malta, o que garante a liderança pelo menos até Junho. Como levam jogos a mais, saltam a jornada do início desse mês e regressam à competição na dupla jornada de Setembro, quando recebem Suécia e Portugal. E aí pode ser que Carlos Queiroz deixe de falar na maratona que é o caminho para o Mundial, para admitir que é um sprint.
Irlanda do Norte 3-2 Polónia Aproveitando o empate entre Eslovénia e República Checa (e o facto da anterior líder, Eslováquia, ter jogado um amigável com a Inglaterra, que perdeu por 4-0), os irlandeses chegaram à liderança do grupo 2 com uma vitória frente à Polónia, que depois de vencer o grupo de qualificação para o Euro 2008, está agora em 5º, apenas à frente de San Marino. Na 4ª feira a Irlanda do Norte volta a jogar em casa, com a Eslovénia, e poderá aí confirmar a candidatura ao apuramento directo. (vídeo na notícia do Desafio)
Bélgica 2-4 Bósnia-Herzegovina Num grupo 5 totalmente dominado pela Espanha (15 pontos em cinco jogos), a luta pelo 2º lugar revela-se mais aberta do que se esperaria. A Turquia perdeu ontem em Madrid e terá na 4ª feira de se redimir, em casa, frente ao mesmo adversário. Quem está agora na vice-liderança são os bósnios, que poderão consolidar essa posição com novo triunfo frente à Bélgica, também na 4ª. Segue-se uma deslocação à Arménia, e recepção à Turquia, no início de Setembro, uma dupla jornada que poderá confirmar a presença da Bósnia no play-off.
Roménia 2-3 Sérvia O Grupo 7 será provavelmente aquele onde vai haver emoção e incerteza sobre quais os apurados até ao último minuto, e com mais equipas na luta. As Ilhas Faroé não entram nas contas do apuramento, mas ainda vão roubar mais pontos (para além do empate frente à Áustria), e depois há cinco equipas a tentar chegar ao Mundial. Com a Sérvia e a Lituânia a ditarem o ritmo nas primeiras jornadas, os jogos de ontem eram cruciais para perceber se conseguiam levar esse desempenho mais além. A Lituânia não resisitiu a um remate de Ribéry a meio da 2ª parte, mas manteve o 2º lugar, pelo menos até 4ª feira, quando volta a defrontar a França, fora. A Sérvia é que não facilitou: a vitória na Roménia deixou-os isolados na liderança, com quatro vitórias em cinco jogos e o dobro dos golos marcados que qualquer outra equipa do grupo. Regressam à competição em Junho, com uma dupla jornada de que esperam trazer seis pontos (Áustria, em casa, e Ilhas Faroé, fora): depois, a recepção à França no início de Setembro será o jogo do apuramento. (vídeo na notícia do Desafio)
Irão 1-2 Arábia Saudita O Irão é uma das selecções com melhor desempenho nos jogos em casa: esta década, só tinham perdido um jogo oficial, com a Jordânia, em 2004. O jogo de ontem era crucial para ambas as equipas, principalmente para a Arábia Saudita, que ficaria bem longe do apuramento em caso de derrota. Mas os seis pontos perdidos pelos iranianos em três empates (num total de quatro jogos) também não lhes davam grande margem de manobra. O Irão ainda liderou durante mais de 20 minutos, mas a reviravolta saudita nos últimos quinze minutos valeu-lhes os três pontos. A Arábia Saudita chegou ao 3º lugar do grupo (liderado pelas duas Coreias), Ali Daei foi despedido da selecção do Irão, e José Peseiro entrou a ganhar...
Roubo do fim-de-semana Montenegro 0-2 Itália A Itália entrou para este jogo com os mesmos pontos da República da Irlanda, na liderança do grupo 8, e com o resto da concorrência bem longe. Com o confronto entre ambos, em Itália, a realizar-se na próxima 4ª feira, os jogos deste Sábado eram cruciais para saber se as posições de mantinham até lá, ou se uma das equipas ganhava vantagem. Os jogos arrancaram ao mesmo tempo, e os irlandeses trataram logo de resolver o assunto, com um golo no primeiro minuto, na recepção à Bulgária. A Itália também marcou, pouco depois, através de um penálti concretizado por Pirlo. Mas o pior viria depois: a defesa italiana comete um erro, Cannavaro escorrega e o avançado montenegrino caminhava isolado em direcção a Buffon. Mas não chegou lá: é só ver o vídeo a partir do segundo 27. Uma falta que em qualquer local do campo seria merecedora de cartão vermelho, é transformada em amarelo, com o jogador sozinho em frente à baliza. Palpita-me que o senhor Ivan Bebek vai passar umas belas férias nas montanhas italianas. Enquanto isso, a Bulgária empatou (com um auto-golo...) e a Itália receberá a Irlanda com dois pontos de vantagem.
Arrancou a fase final de qualificação para o Mundial 2010 da Concacaf: o México conseguiu apurar-se para o grupo de seis selecções, mas foi rés-vés. Na fase anterior, com três grupos de quatro equipas, terminaram em 2º (atrás das Honduras de David Suazo) e com os mesmos pontos da Jamaica, mas com uma melhor diferença de golos e vantagem no confronto directo. Agora, começaram a fase decisiva com uma derrota nos Estados Unidos.
E entretanto, em Inglaterra, já chamam por Eriksson, para ocupar o lugar vago por Tony Adams no Portsmouth. A palavra ao ex-treinador do Benfica: "(Well-uh), I think I would be a man without courage if I quit now" (retirado daqui). Agora agora não, talvez em Março, após a recepção dos mexicanos à selecção de Costa Rica, que na primeira jornada venceu as Honduras por 2-0, e que desde Junho tem onze vitórias e um empate.
Declaração de Carlos Queiroz após a humilhação de ontem. Ele já não tinha dito isto após a derrota com a Dinamarca, em Alvalade? E o empate com a Albânia não foi suficiente para corrigir "estas coisas"? Bom, há sempre a hipótese de perdermos por três ou quatro contra a Suécia, em Março, e só depois dar uns patins ao senhor, mas parece que a África do Sul nem vai conseguir ter os estádios prontos a tempo, o mais provável é nem haver Mundial em 2010.
O Fútbol Arte diz que Arshavín continua a demonstrar a sua classe em conta-gotas pós-Euro. Estamos numa era em que há grandes jogadores que só mostram a sua classe quando lhes apetece, que é como quem diz, quando há uma audiência televisiva de alguns milhões, à espera que caia do céu aquele contrato milionário. A Rússia ganhou 3-0 à Finlândia e mantém-se na perseguição à líder Alemanha.
Dizia sabiamente Carlos Queiroz, antes de acrescentar que a Albânia é uma equipa capaz de "pôr alguém fora do Mundial". Isto, claro, na antevisão ao jogo de ontem. Mas lá chegaremos à selecção portuguesa. Trouxe este comentário a propósito do apuramento sul-americano, no qual o Paraguai está a fugir com a liderança: terminar em 1º ou em 4º vai dar ao mesmo, mas se a qualificação estiver garantida, e se souberem lidar com o aliviar da pressão (veja-se o mau exemplo dos primeiros classificados nos grupos do Euro 2008), a 2ª volta servirá para testar as várias soluções disponíveis a caminho da África do Sul.
Na jornada de ontem, Brasil e Argentina voltaram a desiludir. Apesar de terem quatro e três pontos (respectivamente) de vantagem sobre o 5º classificado, esta está a ser uma fase de qualificação tudo menos pacífica. Foi dito aqui que este era o jogo do tudo ou nada para a Colômbia, após duas derrotas que viram a equipa sair dos quatro primeiros: ficaram a meio caminho, com um empate a zero no Brasil. Já lá vão 312 minutos sem marcar golos em casa, para os brasileiros. O grande vencedor da jornada foi o Chile, que ao vencer a Argentina (pela primeira vez em jogos oficiais) por 1-0 aproxima-se de brasileiros e argentinos, aumentando a vantagem sobre o Uruguai para 3 pontos. Na Bolívia, os uruguaios não fizeram melhor que um empate a dois, e ficam assim mais longe do Mundial.
Na próxima jornada, dupla, a 28 de Março e 1 de Abril, o tudo ou nada para o Uruguai: recebe o Paraguai e desloca-se a casa do concorrente directo, Chile. Relembre-se que o 5º classificado apura-se para um play-off com o 4º classificado da Concacaf, mas estes jogos há muito que deixaram de ser favas contadas para os sul-americanos, como a Austrália já demonstrou.
O problema de se defender um nulo em Inglaterra, principalmente se estivermos a falar do Cazaquistão, é que depois do primeiro erro, é sempre a abrir. Uma saída daquelas no 1-0 (já na 2ª parte), um auto-golo logo a seguir (o primeiro num canto, o segundo num livre, ambos de Lampard) e só parou no 5-1. E o golo cazaque também foi uma oferta, de Ashley Cole.