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sexta-feira, 29 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Portugal 1-0 Rep.Checa
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
Portugal 2-1 Holanda
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Alemanha 1-0 Portugal
GERMANY 1-0 PORTUGAL Match highlights HD... por vik2003
. Alemanha 3p. 1-0
3. Portugal 0p. 0-1
. Holanda 0p. 0-1
domingo, 27 de novembro de 2011
Do lado errado da história
A CNN compilou alguns dos melhores momentos das anteriores 13 edições do Campeonato Europeu de Futebol, e a selecção portuguesa surge em vários. Da «memorável meia-final contra Portugal» em 1984, quando Platini e a França inverteram o 1-2 num 3-2, até à final perdida em 2004, passando pelo cabelo (des)colorido de Abel Xavier, a história parece querer dizer-nos algo...

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sábado, 9 de outubro de 2010
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Eu não sei de nada, só cá vim ver a bola e levantar o meu cheque
Da entrevista para a televisão com o seleccionador nacional Carlos Queiroz, imediatamente a seguir ao jogo de ontem, destaco a seguinte passagem:
- É sempre bom ganhar. Podíamos ter marcado mais um ou dois golos...
- É um problema que vai ter de resolver.
- Eu não, os jogadores.
Por isso é que ele não se cansa de reafirmar que apesar de tudo o que vimos até agora, vamos ao Mundial: ele, e eu, se tirar uma licença sem vencimento e pedir um empréstimo ao banco. Se os jogadores não quiserem ir, isso é problema deles.
- É sempre bom ganhar. Podíamos ter marcado mais um ou dois golos...
- É um problema que vai ter de resolver.
- Eu não, os jogadores.
Por isso é que ele não se cansa de reafirmar que apesar de tudo o que vimos até agora, vamos ao Mundial: ele, e eu, se tirar uma licença sem vencimento e pedir um empréstimo ao banco. Se os jogadores não quiserem ir, isso é problema deles.
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Tens piadas muita giras...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
«posso garantir que vamos corrigir o que esteve mal para que estas coisas não se repitam quando defrontrarmos a Suécia»
Declaração de Carlos Queiroz após a humilhação de ontem. Ele já não tinha dito isto após a derrota com a Dinamarca, em Alvalade? E o empate com a Albânia não foi suficiente para corrigir "estas coisas"? Bom, há sempre a hipótese de perdermos por três ou quatro contra a Suécia, em Março, e só depois dar uns patins ao senhor, mas parece que a África do Sul nem vai conseguir ter os estádios prontos a tempo, o mais provável é nem haver Mundial em 2010.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Portugal 2-3 Dinamarca
Grupo 1 - Quem brinca na areia, acaba o dia em 4º. Simão, Nuno Gomes, Danny, não conseguiram marcar só com o guarda-redes pela frente. Bendtner, Poulsen e Jensen relembraram que Portugal, mesmo tendo sido apurado para o Euro 2008, não conseguiu ganhar qualquer jogo no grupo dos quatro primeiros (Sérvia, Polónia e Finlândia). E assim, adivinhem quem lidera este grupo, sem golos sofridos?
Hungria 0-0 Dinamarca
Malta 0-4 Portugal
Albânia 0-0 Suécia
Suécia 2-1 Hungria
Albânia 3-0 Malta
Portugal 2-3 Dinamarca
1. Albânia 4p./2j. 3-0
2. Dinamarca 4p./2j. 3-2
3. Suécia 4p./2j. 2-1
4. Portugal 3p./2j. 6-3
5. Hungria 1p./2j. 1-2
6. Malta 0p./2j. 0-7
domingo, 22 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Ai que este gajo já me fugiu outra vez

O Ah, Futebol e Tal patrocina a nomeação de Paulo Ferreira para embaixador da selecção, juntando-se a Figo e a Fernando Couto. De preferência, antes de começar a próxima fase de qualificação.
Portugal 2-3 Alemanha
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sábado, 14 de junho de 2008
Futebol total
O Ah, Futebol e Tal patrocina as seguintes meias-finais do Euro 2008:
Portugal - Croácia
Holanda - Espanha
Portugal - Croácia
Holanda - Espanha
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quinta-feira, 12 de junho de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
Nós a falar dele...
A página oficial do Euro 2008 está a promover uma série de sondagens, e entre elas surgiu a eleição de melhor golo marcado de cabeça nos Campeonatos Europeus. Adivinhem quem ganhou.
O 2-2 de João Pinto, a centro de Rui Costa.
O 2-2 de João Pinto, a centro de Rui Costa.
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Para mais tarde recordar,
Portugal,
Rui Costa
domingo, 18 de novembro de 2007
«Portugal vence Arménia e já está quase no Euro!»
Assim diz o 24 Horas de hoje na capa. Se pensarmos que esta foi a penúltima jornada de qualificação para o Europeu 2008, é de facto um enorme feito, já quase estarmos lá...
Foi um jogo muito interessante: os primeiros 40 minutos foram passados a ler o Público (mais O Inimigo Público que o resto da edição de 6ª), ao 41º o Hugo Almeida pensou que estava com a camisola alternativa do Werder Bremen e marcou um golo, e uma hora depois o jogo acabou. De certeza que os jornais desportivos de hoje ocuparam várias páginas com o rescaldo do jogo, mas uma frase bastava.
Ainda tinha aquela esperança de que os nossos amigos de leste iriam ajudar a selecção portuguesa (e os directores dos jornais desportivos na sua escolha de título de capa), impedindo a Finlândia e a Sérvia de ganharem em casa, mas era pedir muito. Até porque nevou tanto em Belgrado que tiveram de adiar o jogo com o Cazaquistão para hoje, e entretanto já o adiaram novamente para o próximo Sábado. O Azerbaijão até marcou primeiro em Helsínquia, aos 63', mas os finlandeses ainda estão com vontade de estragar a festa portuguesa e dois golos aos 79' e 86' fazem com que uma vitória finlandesa no Porto na próxima quarta-feira os possa levar ao Euro 2008. Este resultado eliminaria Portugal, mas abriria as portas da qualificação à Sérvia, que nesse caso teria "apenas" de derrotar a já qualificada Polónia em casa (este jogo decorrerá ao mesmo tempo que o Portugal - Finlândia) e vencer o Cazaquistão três dias depois, quando tudo o resto estiver decidido.
A Polónia é que já lá está, com uma ajudinha da selecção belga, que hoje em dia pertence à 3ª divisão do futebol europeu, e com dois golos do seu avançado Smolarek.
Grupo A
1. Polónia 27p./13j.
2. Portugal 26p./13j.
3. Finlândia 23p./13j.
4. Sérvia 20p./12j.
5. Bélgica 15p./13j.
Na 4ª feira jogam:
Arménia - Cazaquistão (15h00)
Azerbaijão - Bélgica (17h00)
Sérvia - Polónia (19h45)
Portugal - Finlândia (19h45)
E fica a faltar esse Sérvia - Cazaquistão, no próximo Sábado.

Ainda tinha aquela esperança de que os nossos amigos de leste iriam ajudar a selecção portuguesa (e os directores dos jornais desportivos na sua escolha de título de capa), impedindo a Finlândia e a Sérvia de ganharem em casa, mas era pedir muito. Até porque nevou tanto em Belgrado que tiveram de adiar o jogo com o Cazaquistão para hoje, e entretanto já o adiaram novamente para o próximo Sábado. O Azerbaijão até marcou primeiro em Helsínquia, aos 63', mas os finlandeses ainda estão com vontade de estragar a festa portuguesa e dois golos aos 79' e 86' fazem com que uma vitória finlandesa no Porto na próxima quarta-feira os possa levar ao Euro 2008. Este resultado eliminaria Portugal, mas abriria as portas da qualificação à Sérvia, que nesse caso teria "apenas" de derrotar a já qualificada Polónia em casa (este jogo decorrerá ao mesmo tempo que o Portugal - Finlândia) e vencer o Cazaquistão três dias depois, quando tudo o resto estiver decidido.
A Polónia é que já lá está, com uma ajudinha da selecção belga, que hoje em dia pertence à 3ª divisão do futebol europeu, e com dois golos do seu avançado Smolarek.
Grupo A
1. Polónia 27p./13j.
2. Portugal 26p./13j.
3. Finlândia 23p./13j.
4. Sérvia 20p./12j.
5. Bélgica 15p./13j.
Na 4ª feira jogam:
Arménia - Cazaquistão (15h00)
Azerbaijão - Bélgica (17h00)
Sérvia - Polónia (19h45)
Portugal - Finlândia (19h45)
E fica a faltar esse Sérvia - Cazaquistão, no próximo Sábado.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
Portugal 4-0 Israel (Europeu de sub-21)
O melhor e o pior do futebol.

Muito pode ser dito depois dos jogos desta noite, após os quais a selecção portuguesa ficou afastada das meias-finais do Europeu de sub-21. Antes de mais, as palavras dos protagonistas:
«Se Portugal jogasse sempre como hoje, seria a melhor equipa deste grupo» Guy Levy, seleccionador de Israel
«Os jogadores mereciam as meias-finais e não foi por culpa deles que não o conseguiram» José Couceiro, seleccionador de Portugal
«Houve momentos no jogo em que senti dificuldades, mas a vontade de ganhar era tão grande que nem deu para pensar no cansaço. Nunca deixei de lutar» Ricardo Vaz Tê
«Devíamos ter jogado assim desde o início», Manuel Fernandes
Todos têm razão, e sublinham os pontos principais da prestação da selecção portuguesa neste torneio. Digo mais, se Portugal jogasse sempre assim, era a melhor equipa do torneio, mas não, eles não jogaram assim desde o início, só a partir do momento em que o seu destino já estava nas mãos de outros. Se o seleccionador, aquele que tem de incentivar os jogadores, prefere continuar a culpar terceiros (será assim tão difícil admitir que a culpa é, pelo menos em parte, dele?), um jogador mostra a única atitude que se pode ter: não se pode pensar no cansaço nem nas adversidades, tem que se ganhar naqueles 90 minutos. Fazendo isso, qual o resultado? Uma vitória por 4-0.
Sim, Israel não tem a qualidade futebolística de Holanda e Bélgica, e Ricardo Vaz Tê não jogou nesses jogos, mas alguém duvidará que se a atitude tivesse sido esta desde o início, teríamos mais de um ponto (e de 17 remates) ao entrar para o último jogo? Contra Israel foram 25 remates.
Muito foi dito também, nos comentários da TVI durante os jogos, sobre o posicionamento dos jogadores, principalmente no aproveitamento (ou falta dele) das rotinas usadas durante toda a época no Sporting. Foram óbvias as melhorias que se sentiram no jogo com Israel, quando Miguel Veloso pôde jogar sozinho em frente aos centrais, saindo Manuel Fernandes para uma posição mais solta, da qual pudesse criar mais jogo atacante e de onde marcou um golo. E ainda mais notória foi a diferença que Ricardo Vaz Tê fez no jogo quando deixou a ala direita para procurar áreas mais próximas da baliza. Há que deixar os egos dos treinadores de parte, e saber adaptar as tácticas aos jogadores, não forçá-los a jogar em posições às quais não estão rotinados e depois culpar árbitros e a organização porque a experiência não resultou.
Apesar de tudo, há que reconhecer que a selecção de Israel é muito fraca. 4 remates e 1 canto (Portugal teve 12) neste jogo. Saem do Europeu com 3 derrotas e um total de 0-6 em golos. O que leva à pergunta: como é que, havendo 51 selecções dispostas a participar neste torneio, a de Israel foi apurada? Bom, ainda há pouco tempo dizia o quão injusto é, que para chegar ao Europeu de 2008, a selecção A de Portugal tenha de fazer 14 jogos, e se for apurada, faça apenas 6 jogos nesse torneio (caso chegue à final). Ora, Israel, assim como todas as outras selecções presentes (à excepção da organizadora Holanda), fez apenas 4, para um máximo de 5 no torneio. É preciso encontrar um equilíbrio entre grupos de 8 equipas a duas voltas e a anedota que foi esta qualificação, com grupos de 3 equipas a uma volta. Alguém já se apercebeu disso, e a qualificação para o próximo Europeu sub-21 terá grupos de 5 e 6 equipas, após os quais também haverá um play-off (a reforma ficou a meio), num total de 10 ou 12 jogos.
Mas a minha crítica à selecção de Israel não fica por aqui. É de louvar que tenham aproveitado as regras da melhor forma e assim tenham chegado à fase final do Europeu, mas quando se está a perder por 4-0, há pelo menos que manter o espírito desportivo. Algo que o jogador Dani Bondarv não conhece, após ter entrado por trás às pernas de Nani (o que obrigou à sua substituição), reclamando que apenas tinha jogado a bola, quando o português já a tinha passado para a frente. Situação semelhante à de Eliran Danin, que depois de ser fintado por João Pereira, enfiou os pitons na perna do português, mas reclamou com o árbitro que ele se tinha atirado para a piscina. Ganhar ou perder, mas sempre com dignidade.

E ainda não falei do Holanda 2-2 Bélgica. Que surpresa. Tão grande como o golo de Mattias Jonson, ao minuto 89 do jogo Dinamarca 2-2 Suécia do Euro 2004, que apurou as duas equipas e deixou de fora a Itália. Neste jogo, o golo belga surgiu mais cedo, ao minuto 70, mas a partir daí, como diz o site do Eurosport, «Despite Portugal leading 4-0 at the time, it was Belgium who were going through at that moment, and both sides eased off». Não era preciso fazer mais nada. Aliás, as imagens são bem elucidativas. Quando estava 1-1, o guarda-redes belga, Logan Bailly, fez um espantoso voo para a fotografia num livre directo holandês, tão brilhante que conseguiu defender a bola que vinha direita a ele para dentro da baliza. O guarda-redes holandês, Kenneth Vermeer, teria de vir em seu auxílio, e quando Sébastien Pocognoli rematou, ele sabia que aquela bola lhe ia passar por entre as mãos, para o 2-2 final. Aliás, olha-se para a cara de Vermeer e percebe-se que ele se está a perguntar «será que não se notou muito?».

A verdade desportiva é uma coisa muito bonita. Vamos ver se a Sérvia também se lembra disso, no jogo com a Inglaterra, ou os italianos vão juntar mais uma história amarga para contar.
Uma última palavra para os comentários da TVI aos jogos. Para além de repetirem a classificação do grupo de 5 em 5 minutos, dizendo com quem Portugal vai jogar se passar, e dizendo que vamos jogar o play-off se a Inglaterra se apurar (mas não explicando porque é que não o jogaremos se eles não se apurarem), houve um comentário de que gostei particularmente. Quando, já no final do jogo, Manuel da Costa sofreu um valente chega para lá do capitão israelita e caiu (e aí não havia grande escolha, com um empurrão daqueles tinha mesmo de cair), após uma troca de palavras mais viva com outro jogador israelita, o árbitro, que não estava para se chatear, deu cartão amarelo a ambos (mas não ao jogador de Israel inicialmente envolvido). O comentador referiu que o capitão israelita não tinha agido bem, mas que Manuel da Costa «não precisava de cair daquela maneira». Bom, acredito que ele não precisava de ficar no chão tanto tempo como ficou, mas tinha de cair daquela maneira, tal foi o empurrão. E ficou provado que se leva cartão amarelo por fazer uma falta sem bola, e também por cair de forma inadequada.
Por hoje é tudo, amanhã há mais Europeu sub-21 :)

Muito pode ser dito depois dos jogos desta noite, após os quais a selecção portuguesa ficou afastada das meias-finais do Europeu de sub-21. Antes de mais, as palavras dos protagonistas:
«Se Portugal jogasse sempre como hoje, seria a melhor equipa deste grupo» Guy Levy, seleccionador de Israel
«Os jogadores mereciam as meias-finais e não foi por culpa deles que não o conseguiram» José Couceiro, seleccionador de Portugal
«Houve momentos no jogo em que senti dificuldades, mas a vontade de ganhar era tão grande que nem deu para pensar no cansaço. Nunca deixei de lutar» Ricardo Vaz Tê
«Devíamos ter jogado assim desde o início», Manuel Fernandes
Todos têm razão, e sublinham os pontos principais da prestação da selecção portuguesa neste torneio. Digo mais, se Portugal jogasse sempre assim, era a melhor equipa do torneio, mas não, eles não jogaram assim desde o início, só a partir do momento em que o seu destino já estava nas mãos de outros. Se o seleccionador, aquele que tem de incentivar os jogadores, prefere continuar a culpar terceiros (será assim tão difícil admitir que a culpa é, pelo menos em parte, dele?), um jogador mostra a única atitude que se pode ter: não se pode pensar no cansaço nem nas adversidades, tem que se ganhar naqueles 90 minutos. Fazendo isso, qual o resultado? Uma vitória por 4-0.
Sim, Israel não tem a qualidade futebolística de Holanda e Bélgica, e Ricardo Vaz Tê não jogou nesses jogos, mas alguém duvidará que se a atitude tivesse sido esta desde o início, teríamos mais de um ponto (e de 17 remates) ao entrar para o último jogo? Contra Israel foram 25 remates.
Muito foi dito também, nos comentários da TVI durante os jogos, sobre o posicionamento dos jogadores, principalmente no aproveitamento (ou falta dele) das rotinas usadas durante toda a época no Sporting. Foram óbvias as melhorias que se sentiram no jogo com Israel, quando Miguel Veloso pôde jogar sozinho em frente aos centrais, saindo Manuel Fernandes para uma posição mais solta, da qual pudesse criar mais jogo atacante e de onde marcou um golo. E ainda mais notória foi a diferença que Ricardo Vaz Tê fez no jogo quando deixou a ala direita para procurar áreas mais próximas da baliza. Há que deixar os egos dos treinadores de parte, e saber adaptar as tácticas aos jogadores, não forçá-los a jogar em posições às quais não estão rotinados e depois culpar árbitros e a organização porque a experiência não resultou.
Apesar de tudo, há que reconhecer que a selecção de Israel é muito fraca. 4 remates e 1 canto (Portugal teve 12) neste jogo. Saem do Europeu com 3 derrotas e um total de 0-6 em golos. O que leva à pergunta: como é que, havendo 51 selecções dispostas a participar neste torneio, a de Israel foi apurada? Bom, ainda há pouco tempo dizia o quão injusto é, que para chegar ao Europeu de 2008, a selecção A de Portugal tenha de fazer 14 jogos, e se for apurada, faça apenas 6 jogos nesse torneio (caso chegue à final). Ora, Israel, assim como todas as outras selecções presentes (à excepção da organizadora Holanda), fez apenas 4, para um máximo de 5 no torneio. É preciso encontrar um equilíbrio entre grupos de 8 equipas a duas voltas e a anedota que foi esta qualificação, com grupos de 3 equipas a uma volta. Alguém já se apercebeu disso, e a qualificação para o próximo Europeu sub-21 terá grupos de 5 e 6 equipas, após os quais também haverá um play-off (a reforma ficou a meio), num total de 10 ou 12 jogos.
Mas a minha crítica à selecção de Israel não fica por aqui. É de louvar que tenham aproveitado as regras da melhor forma e assim tenham chegado à fase final do Europeu, mas quando se está a perder por 4-0, há pelo menos que manter o espírito desportivo. Algo que o jogador Dani Bondarv não conhece, após ter entrado por trás às pernas de Nani (o que obrigou à sua substituição), reclamando que apenas tinha jogado a bola, quando o português já a tinha passado para a frente. Situação semelhante à de Eliran Danin, que depois de ser fintado por João Pereira, enfiou os pitons na perna do português, mas reclamou com o árbitro que ele se tinha atirado para a piscina. Ganhar ou perder, mas sempre com dignidade.

E ainda não falei do Holanda 2-2 Bélgica. Que surpresa. Tão grande como o golo de Mattias Jonson, ao minuto 89 do jogo Dinamarca 2-2 Suécia do Euro 2004, que apurou as duas equipas e deixou de fora a Itália. Neste jogo, o golo belga surgiu mais cedo, ao minuto 70, mas a partir daí, como diz o site do Eurosport, «Despite Portugal leading 4-0 at the time, it was Belgium who were going through at that moment, and both sides eased off». Não era preciso fazer mais nada. Aliás, as imagens são bem elucidativas. Quando estava 1-1, o guarda-redes belga, Logan Bailly, fez um espantoso voo para a fotografia num livre directo holandês, tão brilhante que conseguiu defender a bola que vinha direita a ele para dentro da baliza. O guarda-redes holandês, Kenneth Vermeer, teria de vir em seu auxílio, e quando Sébastien Pocognoli rematou, ele sabia que aquela bola lhe ia passar por entre as mãos, para o 2-2 final. Aliás, olha-se para a cara de Vermeer e percebe-se que ele se está a perguntar «será que não se notou muito?».

A verdade desportiva é uma coisa muito bonita. Vamos ver se a Sérvia também se lembra disso, no jogo com a Inglaterra, ou os italianos vão juntar mais uma história amarga para contar.
Uma última palavra para os comentários da TVI aos jogos. Para além de repetirem a classificação do grupo de 5 em 5 minutos, dizendo com quem Portugal vai jogar se passar, e dizendo que vamos jogar o play-off se a Inglaterra se apurar (mas não explicando porque é que não o jogaremos se eles não se apurarem), houve um comentário de que gostei particularmente. Quando, já no final do jogo, Manuel da Costa sofreu um valente chega para lá do capitão israelita e caiu (e aí não havia grande escolha, com um empurrão daqueles tinha mesmo de cair), após uma troca de palavras mais viva com outro jogador israelita, o árbitro, que não estava para se chatear, deu cartão amarelo a ambos (mas não ao jogador de Israel inicialmente envolvido). O comentador referiu que o capitão israelita não tinha agido bem, mas que Manuel da Costa «não precisava de cair daquela maneira». Bom, acredito que ele não precisava de ficar no chão tanto tempo como ficou, mas tinha de cair daquela maneira, tal foi o empurrão. E ficou provado que se leva cartão amarelo por fazer uma falta sem bola, e também por cair de forma inadequada.
Por hoje é tudo, amanhã há mais Europeu sub-21 :)
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quinta-feira, 14 de junho de 2007
Holanda 2-1 Portugal (Europeu de sub-21)
O pior do futebol.

Nunca percebi este modo de pensar português. Quando a nossa equipa está a perder, vamos mas é fazer muito barulho, protestar com o árbitro, distribuir porrada, fazer cara de indignados e de injustiçados, tudo menos concentrarmo-nos no jogo e tentar inverter o resultado através de, sei lá, conseguir marcar um ou dois golos. Porque, basicamente, é muito mais difícil marcar um golo (ou até motivar os jogadores para o fazer), do que simplesmente esperar que o jogo acabe, e depois dizer a toda a gente que os outros são uns maus e está tudo contra nós.
Alguém reparou que foi precisamente a partir do momento em que José Couceiro foi expulso que os jogadores portugueses começaram a correr mais e a empurrar a Holanda para trás?
E será que alguém ainda se lembra da cara do seleccionador português, quando era treinador do Belenenses, e teve de se apresentar na conferência de imprensa após a derrota da sua equipa no estádio do Gil Vicente, que na altura levou à despromoção à 2ª liga?
Os jogos resolvem-se lá dentro, com os olhos na bola.
«Foi um grande jogo de futebol, embora com um destino já determinado. Quando se nomeia um árbitro alemão e um delegado austríaco é possível ver o poder que a Holanda ainda tem na UEFA» Gilberto Madaíl
«Tenho 30 anos de futebol e é a primeira vez que sou expulso. Apenas disse que era falta, pois o defesa da Holanda já tinha um cartão amarelo e puxou a camisola do Varela. O quarto árbitro andou o tempo todo a pressionar-me» José Couceiro

Nunca percebi este modo de pensar português. Quando a nossa equipa está a perder, vamos mas é fazer muito barulho, protestar com o árbitro, distribuir porrada, fazer cara de indignados e de injustiçados, tudo menos concentrarmo-nos no jogo e tentar inverter o resultado através de, sei lá, conseguir marcar um ou dois golos. Porque, basicamente, é muito mais difícil marcar um golo (ou até motivar os jogadores para o fazer), do que simplesmente esperar que o jogo acabe, e depois dizer a toda a gente que os outros são uns maus e está tudo contra nós.
Alguém reparou que foi precisamente a partir do momento em que José Couceiro foi expulso que os jogadores portugueses começaram a correr mais e a empurrar a Holanda para trás?
E será que alguém ainda se lembra da cara do seleccionador português, quando era treinador do Belenenses, e teve de se apresentar na conferência de imprensa após a derrota da sua equipa no estádio do Gil Vicente, que na altura levou à despromoção à 2ª liga?
Os jogos resolvem-se lá dentro, com os olhos na bola.
«Foi um grande jogo de futebol, embora com um destino já determinado. Quando se nomeia um árbitro alemão e um delegado austríaco é possível ver o poder que a Holanda ainda tem na UEFA» Gilberto Madaíl
«Tenho 30 anos de futebol e é a primeira vez que sou expulso. Apenas disse que era falta, pois o defesa da Holanda já tinha um cartão amarelo e puxou a camisola do Varela. O quarto árbitro andou o tempo todo a pressionar-me» José Couceiro
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