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terça-feira, 10 de março de 2009

Miguel, tu para nós és enorme

Ontem, na partida para Munique, Miguel Veloso disse que «gostaria de sair» do Sporting. Como isso não é propriamente notícia, os jornais de hoje preferiram fazer manchetes menos polémicas: "explodiu", "partiu a loiça", "armou-se em vítima". Acho que temos de ser compreensivos com o jogador, até porque ele está nitidamente a precisar de ajuda. Diz lá de tua justiça, Miguel: «andam a perseguir o Miguel Veloso. Quem? Por exemplo, a campanha feita por parte do jornal Record, que não pára de falar de mim. Se o Miguel Veloso é tão pequenino porque é que não param de falar de mim?»

Força Miguel. Nós, eu e o meu eu fora de mim que me está a ver a escrever este post, estamos contigo e apoiamos a tua candidatura a um lugar no banco num qualquer desses grandes clubes Europa fora, que lutam para não descer no campeonato. Se o cheque é maior, e a semana é menos cansativa, sobra dinheiro e energia para o que realmente interessa na vida.

Ficando por cá, corres o risco de ficar com amnésia localizada, como o teu futuro ex-treinador, que ontem disse: «não queremos ficar com duas manchas no nosso percurso europeu desta temporada. já chega a derrota por 0-5 em Lisboa». Das duas uma: ou já não se lembra de 2008, ou pensa que a derrota com o Bayern foi a mesma que aquela com o Barcelona, um longo jogo com 10 golos sofridos...

sábado, 23 de agosto de 2008

Tristeza

Paulo Bento, na abordagem ao primeiro jogo da liga, contra o Trofense, disse o seguinte:

«O que se pede é imparcialidade [relativamente à arbitragem]. (...) No ano passado, o Sporting foi das poucas equipas a quem não se apitou penalties assinalados pelo fiscal de linha

Já são suficientemente infelizes este tipo de declarações, onde se utilizam, como argumentos, estatísticas como "fomos a equipa que teve menos penalties assinalados a favor nos jogos fora de casa", ou "fomos a equipa que teve mais fora-de-jogo assinalados nos últimos 10 minutos de jogo", ou ainda "fomos a equipa que teve menos tempo de compensação nos jogos em que estava a perder nos 90 minutos", como se houvesse um número mínimo ou máximo aceitável para determinados eventos, cuja decisão é da equipa de arbitragem, e que, o não cumprimento desses números resultasse em supostos prejuízos, ou explicações para maus resultados ou exibições.

Agora, fazer esta declaração, ainda antes do campeonato começar, depois de vencer o primeiro troféu da época, e antes de defrontar, em casa, um estreante na primeira divisão, é triste. Muito triste.