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domingo, 24 de junho de 2012
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Borges, futebol, e o Gre-Nal
«Jorge Luis Borges, escritor argentino que não dava a mínima para futebol, certa feita criou o conceito de Aleph. É, nos delírios dele, um pequeno ponto luminoso que, na prática, é o mundo todo. Nele, se vê tudo que acontece (e que já aconteceu): cada episódio ao mesmo tempo, sem limites de tempo e espaço, como a explosão de uma memória infinita. É o extremo oposto de um dia de Gre-Nal. Pelas paredes do estádio que recebe um clássico gaúcho, não passam lembranças, não interessa o passado – ninguém tem família, emprego, problemas. É tudo futebol. É tudo agora.»
«Em um estado onde o futebol é muito mais do que um jogo de bola, onde sujeitos correndo de vermelho ou de azul formam a identidade cultural de um povo, há duas tatuagens na pele de boa parte dos habitantes: o clássico Gre-Nal e a Libertadores da América. Experimente juntar as duas coisas. Tente imaginar o que seria vencer um Gre-Nal e, por causa dele, ir para a Libertadores da América. Ou pergunte a um colorado. Ele saberá responder o que representa a junção dos sentimentos, porque o Inter, com vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio neste domingo, no Beira-Rio, garantiu presença na edição de 2012 da maior disputa do continente – aquela mesma que vermelhos e azuis ganharam duas vezes cada.»
do globoesporte
«Em um estado onde o futebol é muito mais do que um jogo de bola, onde sujeitos correndo de vermelho ou de azul formam a identidade cultural de um povo, há duas tatuagens na pele de boa parte dos habitantes: o clássico Gre-Nal e a Libertadores da América. Experimente juntar as duas coisas. Tente imaginar o que seria vencer um Gre-Nal e, por causa dele, ir para a Libertadores da América. Ou pergunte a um colorado. Ele saberá responder o que representa a junção dos sentimentos, porque o Inter, com vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio neste domingo, no Beira-Rio, garantiu presença na edição de 2012 da maior disputa do continente – aquela mesma que vermelhos e azuis ganharam duas vezes cada.»
do globoesporte
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domingo, 2 de outubro de 2011
Liverpool, uma cidade dividida pelo futebol
«Liverpool fans taunt Everton for having a ‘Manc’ - someone from Manchester - as captain - Phil Neville. Nothing wrong with that, clearly banter playing on the centuries-old rivalry between the two predominant cities of the North West. But when those songs degenerate into bellows of ‘Munich! Munich! Munich!’ at the same player, a reference to Neville’s Manchester United past and the tragedy that befell the club in 1958, the Munich air disaster, a line has surely been breached.»
para ler no A Different League
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
histórias de outros tempos, a preparar-nos para a cimeira de hoje

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segunda-feira, 14 de março de 2011
falava-se em Vales e Azevedo de 3ª categoria, mas esta eleição no Sporting é de 1ª classe
então não é que agora descobriram os dinheiros russos, que vão levar o Sporting à Champions? há dois dias, o principal investidor, Leonid Tiagatchov, não sabia de nada, mas o seu nome e os seus milhões foram atirados para o meio da campanha, e as suas «estreitas ligações ao primeiro-ministro russo» deixam antever um belo futuro verde e branco. carrega Sporting!
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segunda-feira, 7 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
para saber mais sobre o regresso do 3-5-2

ou da forma como a Udinese trucidou o Palermo este fim-de-semana: é só dar um salto ao muito recomendável Tabuleiro
«Mais do que um 10 fora do sítio, James é um 10 porque aprendeu a comunicar com o mundo num corpo deslocado do seu espaço de conforto»
James Rodriguez e Figo encontram Merleau-Ponty: uma salada russa na Liga Aleixo.
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
sábado, 29 de agosto de 2009
Das letras e da bola vol.I
«Não pego no livro do Pynchon há dez horas e meia, embora, no mesmo período de tempo, tenha lido na íntegra os quarenta e sete textos linkados ontem pelo Bookforum. A não ser que o conhecimento de uma estrada em Malta que liga Zebbug e Mdina me venha um dia a safar de uma situação delicada com, hipoteticamente, ciganos, não me lembro de ter aprendido nada de relevante. O meu esquentador faz um barulho esquisito, mas é provável que ele pense o mesmo de mim. Já emigrei por muito menos. Faltam pouco mais de seis horas para o Sporting entrar em campo contra a Fiorentina, uma equipa italiana da classe média-alta. Ao longo da sua história, várias equipas do Sporting, em diferentes e variadíssimos estados de consciência, foram tranquilamente eliminados de provas onde não deviam ter entrado por equipas italianas da classe média-alta, imunes ao desenvolvimento político das forças produtivas. Esta eliminatória não vai ser excepção. Não vejo qualquer hipótese de a Fiorentina não conseguir vencer o Sporting. Na verdade, a única hipótese de o Sporting não perder esta eliminatória de uma forma catastrófica seria artilhar uma exibição de tão confrangedora incompetência que a Fiorentina se sinta embaraçada por estar a praticar aquilo que é, essencialmente, a mesma modalidade desportiva, e se torne transigente, permissiva, decadente, antes de nos fazer o mesmo que o Mr. Miyagi faz ao Kreese no princípio de Karate Kid II: apertar-nos o nariz em amável galhofa, em vez de nos transferir o septo para o hipotálamo, pagando a respectiva cláusula de rescisão.
(...)
Eu não sei o que se passou em campo no Sábado à noite e duvido que alguém saiba. O sistema táctico do Sporting 2009/2010 é mais instável do que um mapa interactivo da Polónia. O cosmos deu uma volta tão grande que o enredo de um livro do Pynchon é mais fácil de seguir do que o sistema táctico do Sporting. Isto é particularmente doloroso para mim. Desde pequenino que consigo identificar o mais dedáleo sistema táctico em dois minutos de televisionamento. Desta vez, ao fim de vinte minutos tive de ir buscar papel e lápis. A última vez que tinha ido buscar papel e lápis foi em 1994, ao ver a selecção da Bulgária no Mundial dos Estados Unidos.
(...)
O Daniel Carriço também me agrada muito. Assumo que tenha recebido a rigorosa educação que a Academia reserva para os defesas-centrais. Os defesas-centrais de um clube grande, dizem os docentes, passam 75% do jogo sem nada para fazer, portanto a sua virtude essencial deve ser a concentração. Infelizmente, depois de uma época a titular, a concentração é a única qualidade do Daniel Carriço impossível de avaliar. O Daniel Carriço passa o jogo inteiro a acudir a emergências, e deve chegar ao final dos noventa minutos numa pilha de nervos, com vontade de ir percorrer a estrada entre Zebbug e Mdina à procura de uma prostituta para assassinar.»
Rogério Casanova, na Pastoral Portuguesa
(...)
Eu não sei o que se passou em campo no Sábado à noite e duvido que alguém saiba. O sistema táctico do Sporting 2009/2010 é mais instável do que um mapa interactivo da Polónia. O cosmos deu uma volta tão grande que o enredo de um livro do Pynchon é mais fácil de seguir do que o sistema táctico do Sporting. Isto é particularmente doloroso para mim. Desde pequenino que consigo identificar o mais dedáleo sistema táctico em dois minutos de televisionamento. Desta vez, ao fim de vinte minutos tive de ir buscar papel e lápis. A última vez que tinha ido buscar papel e lápis foi em 1994, ao ver a selecção da Bulgária no Mundial dos Estados Unidos.
(...)
O Daniel Carriço também me agrada muito. Assumo que tenha recebido a rigorosa educação que a Academia reserva para os defesas-centrais. Os defesas-centrais de um clube grande, dizem os docentes, passam 75% do jogo sem nada para fazer, portanto a sua virtude essencial deve ser a concentração. Infelizmente, depois de uma época a titular, a concentração é a única qualidade do Daniel Carriço impossível de avaliar. O Daniel Carriço passa o jogo inteiro a acudir a emergências, e deve chegar ao final dos noventa minutos numa pilha de nervos, com vontade de ir percorrer a estrada entre Zebbug e Mdina à procura de uma prostituta para assassinar.»
Rogério Casanova, na Pastoral Portuguesa
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sábado, 18 de abril de 2009
“bosteros” y “gallinas”
Grande artigo do Dalepelota sobre o clássico River - Boca deste fim-de-semana.

«River-Boca es un clásico que paraliza a todo un país, el duelo de dos escuelas diferentes, de dos orígenes similares pero diferentes a la vez; los “millonarios” de Nuñez, contra los humildes del barrio de La Boca.
(...)
A su visceral enemigo, los hinchas de River le dicen los "Bosteros" (estiércol), un apodo que nació por el feo olor que emana el Riachuelo, mientras que River recibe el apodo de "Gallinas" (cobardes) porque estuvo 18 años sin títulos hasta 1975.
Ejemplos. Por batir sus brazos como alas e imitar el paso cansino de una gallina, Carlos Tevez fue expulsado tras meter el gol de Boca en el encuentro de vuelta de la famosa semifinal de Copa Libertadores, en 2004. Medio siglo atrás, los hinchas de River deliraban cuando su ídolo Angel Labruna pisaba la cancha de Boca mientras se tapaba la nariz y hacía gestos de repugnancia.»
«River-Boca es un clásico que paraliza a todo un país, el duelo de dos escuelas diferentes, de dos orígenes similares pero diferentes a la vez; los “millonarios” de Nuñez, contra los humildes del barrio de La Boca.
(...)
A su visceral enemigo, los hinchas de River le dicen los "Bosteros" (estiércol), un apodo que nació por el feo olor que emana el Riachuelo, mientras que River recibe el apodo de "Gallinas" (cobardes) porque estuvo 18 años sin títulos hasta 1975.
Ejemplos. Por batir sus brazos como alas e imitar el paso cansino de una gallina, Carlos Tevez fue expulsado tras meter el gol de Boca en el encuentro de vuelta de la famosa semifinal de Copa Libertadores, en 2004. Medio siglo atrás, los hinchas de River deliraban cuando su ídolo Angel Labruna pisaba la cancha de Boca mientras se tapaba la nariz y hacía gestos de repugnancia.»
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Golos memoráveis
Excelente artigo do Fútbol Arte que expõe os atributos que um golo deve ter para se tornar histórico, e que nos explica porque é que este penálti de David Beckham entra nessa categoria
e a corrida de três quartos de campo de Saeed Al-Owairan frente à Bélgica em 1994 não.
e a corrida de três quartos de campo de Saeed Al-Owairan frente à Bélgica em 1994 não.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Balanço 2008 - I
O onze do Fútbol Arte:
Casillas
Dani Alves
Carvalho
Márquez
Evra
Cesc
Iniesta
Gerrard
Tévez
Cristiano Ronaldo
Torres
Premier League - 7 jogadores (Man.United 3, Liverpool 2, Chelsea 1, Arsenal 1)
La Liga - 4 jogadores (Barça 3, Real Madrid 1)
Casillas
Dani Alves
Carvalho
Márquez
Evra
Cesc
Iniesta
Gerrard
Tévez
Cristiano Ronaldo
Torres
Premier League - 7 jogadores (Man.United 3, Liverpool 2, Chelsea 1, Arsenal 1)
La Liga - 4 jogadores (Barça 3, Real Madrid 1)
domingo, 7 de dezembro de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Zapping: Opinião FC
Fiz aqui eco da espantosa paradinha de Alex Mineiro na última jornada do Brasileirão, e o facto de o árbitro não ter mandado repetir o penálti é sinónimo de algo: polémica.
O Opinião FC, blog que apenas agora descobri mas que recomendo, retoma o assunto, no post Paradinha covarde:
«Cada um interpreta de uma forma. Na Europa, a prática é vetada, como pudemos observar nesta Euro. Já no Brasil especificamente, as paradinhas viraram mais um recurso de malandragem a serviço do gol, assim como as malfadadas cavadas de pênalti excessivas, onde o jogador prefere que o juiz marque a infração ao invés da tentativa direta ao gol. E enquanto isso, a moda vai se alastrando e os gols de penalidade máxima vão se sucedendo, um atrás do outro. Falta clareza. E na minha visão, um pouco de bom senso para com a situação dos goleiros.»
O Opinião FC, blog que apenas agora descobri mas que recomendo, retoma o assunto, no post Paradinha covarde:
«Cada um interpreta de uma forma. Na Europa, a prática é vetada, como pudemos observar nesta Euro. Já no Brasil especificamente, as paradinhas viraram mais um recurso de malandragem a serviço do gol, assim como as malfadadas cavadas de pênalti excessivas, onde o jogador prefere que o juiz marque a infração ao invés da tentativa direta ao gol. E enquanto isso, a moda vai se alastrando e os gols de penalidade máxima vão se sucedendo, um atrás do outro. Falta clareza. E na minha visão, um pouco de bom senso para com a situação dos goleiros.»
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