O milagre americano durou dois jogos e meio. A pressão de estar a vencer o Brasil por 2-0 ao intervalo foi demasiado grande: o golo de Luis Fabiano logo no recomeço do jogo deu o tom para uma 2ª parte onde os brasileiros marcaram quatro golos (apesar de o árbitro só ter validado três) e mostraram que querer é poder. Apesar de Fabiano ter sido o melhor marcador do torneio, foi Lúcio o homem do golo decisivo, que o levou às lágrimas e culminou a reviravolta.
A coisa podia ter ficado resolvida mais cedo, não fosse o árbitro não ter assinalado um golo de Kaká quando o resultado estava 2-1: a bola estava tão lá dentro, que Tim Howard socou-a para a frente e para cima, tendo ela batido na parte de baixo de trave, antes de sair da baliza. Se havia a dúvida, bastava esperar que a bola saísse da grande área, e ver as imagens da televisão. Pode argumentar-se que também se pode tomar decisões erradas com base em imagens: claro, mas serão muito menos. Não assinalar golos destes é simplesmente estar a gozar com os jogadores e com os espectadores.
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