quarta-feira, 4 de julho de 2007

Copa América 2007 (3ª jornada)

Grupo A
Perú 2-2 Bolívia


Venezuela 0-0 Uruguai


Juntaram-se todos para tramar a Bolívia. Os bolivianos ainda tiveram a ganhar 1-0 e 2-1, mas Claudio Pizarro repôs a igualdade em ambas as ocasiões, a segunda aos 85'. Sendo assim, as outras três selecções apuram-se para os quartos-de-final (o Uruguai garantiu ser um dos melhores terceiros classificados).

A Venezuela cumpriu ambos os objectivos, o de ser apurada e o de ficar em primeiro no grupo, já que nos quartos-de-final jogará com a 2º melhor terceiro classificado (que acabou por ser o Uruguai, o que faz com que estas duas selecções joguem entre si duas vezes seguidas) e nas meias-finais, caso passe, jogará com o vencedor do encontro entre o melhor 3º e o segundo do grupo B, evitando assim, até chegar à final, os vencedores dos outros dois grupos. O que não estava nas contas era a derrota do Brasil com o México, que assim evitam encontrar-se nas meias-finais e abre caminho para uma final Argentina-Brasil.

Grupo B
México 0-0 Chile


Brasil 1-0 Equador


Estes dois jogos trouxeram resultados muito surpreendentes. O México só precisava de um empate para ficar em 1º, o Chile só precisava de um empate para passar à próxima fase (e nem uma vitória evitaria o reencontro com o Brasil nos quartos-de-final). 0-0, pois está claro. No outro jogo, e como os brasileiros meteram folga outra vez, Robinho, o homem que marcou todos os golos da sua equipa, caiu na área do Equador aos 55' e o árbitro marcou penalty. Quem fala de artistas como Cristiano Ronaldo e João Vieira Pinto, devia ver aquela jogada e a terrível falta de equilíbrio de Robinho.

Grupo C
Argentina 1-0 Paraguai


Colômbia 1-0 EUA


Também tudo normal por aqui. À Argentina convinha ganhar para evitar o México nos quartos-de-final e a Colômbia deu aos EUA o título de pior equipa da Copa América 2007.

Resumindo, Sábado e Domingo temos:
Venezuela - Uruguai
Chile - Brasil
México - Paraguai
Argentina - Perú

3 comentários:

Luís Rodrigues disse...

Prometeu muito mas acabou por desiludir, senão vejamos:
O lado positivo é a forma de desempate em que 1º é a diferença de golos, depois o > nº de golos marcados e só em 3º o resultado entre as equipas. Não sei se teve influência mas que nos primeiros jogos se marcaram muitos golos...
O lado negativo é o Torneio em si que não tem grande razão de ser nos moldes actuais. Existem 3 grupos de 4 equipas e mesmo assim 2 têm de ser convidadas. A última jornada acabou por ser praticamente para cumprir calendário. Em 12 ficam 8 e ainda por cima há 2 equipas do mesmo grupo que se vão defrontar novamente nos quartos de final. Isto faz algum sentido? Porque não fazem como na UEFA em que entram todas as equipas e que depois as melhores são apuradas? Um Torneio com as melhores 16 selecções da Concacaf e da Conmebol. Enfim... esperemos que até ao fim tenhamos bons jogos.
Uma nota final para o Brasil: MISERÁVEL

Cardoso disse...

Houve outras duas do mesmo grupo que também se defrontaram, Brasil e Chile.
Se virmos os resultados dos quartos-de-final, percebe-se porque é que qualquer hipótese da Copa América ser alargada é rejeitada à nascença: se o Paraguai leva 6-0 do México, se os EUA ganharam a Gold Cup e foram a pior equipa desta Copa América, imagine-se as selecções do Haiti ou de Guadalupe a jogar com a Argentina...
Eu até gostaria de ver :) mas decerto que a competição sairia descredibilizada, dando argumentos às estrelas sul-americanas que jogam na Europa e pedem dispensa para descansar. O Jorge Valdano dizia n'A Bola que só compreenderia estas atitudes quando visse jogadores europeus a pedir para não jogarem o Campeonato da Europa, mas estes quartos-de-final vieram, de certo modo, dar-lhes razão.

Luís Rodrigues disse...

Não posso deixar de estar em desacordo no que respeita à qualidade do futebol. É lógico que nesta altura existe uma discrepância enorme mas que também já existiu na Europa e que agora já não é assim tão visivel. Equipas como San Marino, Andorra (mais uma ou outra) ainda levam 6 e 7 a zero, mas selecções como Cazaquistão, Azerbaijão, Arménia, Malta, Chipre, Liechtenstein, e outras antigamente levavam 6 e 7 a zero e agora já não é bem assim (a Sérvia que o diga). Com os sucessivos jogos elas acabam por evoluir apesar de ser ainda uma utopia a classificação para um Campeonato da Europa. Com isto não estou a defender o alargamento da Copa América para 16 equipas pois foi apenas um nº que eu escrevi para evitar que se encontrassem equipas do mesmo grupo, passando apenas assim as 2 primeiras. Claro que depois de ver estes quartos-de-final acho que nem 8 deviam ir mas isto só me vem dar razão: "O lado negativo é o Torneio em si que não tem grande razão de ser".