Texto que ficou pendurado desde Agosto, mas que mantém a sua actualidade:
Depois do sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões desta época, um grupo saltou imediatamente como "grupo da morte". Bayern Munique, Villarreal, Manchester City e Nápoles juntaram-se naquele que é o primeiro grupo de sempre na Champions a reunir representantes dos chamados "4 grandes": Espanha, Inglaterra, Itália e Alemanha.
É também um reflexo do que é hoje a principal prova de clubes europeia: chama-se Liga dos Campeões, mas o grupo mais difícil não tem qualquer campeão nacional da época anterior. O Villarreal foi 4º e teve apenas de afastar o Odense (2º da liga dinamarquesa) na última ronda de acesso (3-1 no total), todos os outros foram 3ºs classificados, e entraram directamente na fase de grupos.
Enquanto isso, os campeões escocês e dinamarquês tinham de ultrapassar duas eliminatórias para lá chegar, e os campeões austríaco, norueguês, sueco, eslovaco, sérvio, polaco e húngaro (entre muitos outros), tinham de ultrapassar três. Resultado: nenhum destes países tem qualquer representante na fase de grupos, enquanto os cinco países grandes (incluindo a França) têm 17 (mais de metade do total, 32).
Já agora, a grande reforma que Michel Platini implementou recentemente, para garantir que campeões das ligas mais pequenas pudessem atingir esta fase, caiu em sorte este ano a Chipre, Croácia, Bielorrúsia, Rep.Checa e... Bélgica (o Genk, que mesmo assim teve de deixar para trás o Partizan Belgrado e o Maccabi Haifa).
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