terça-feira, 8 de maio de 2007

Sucesso já, se faz favor

Quando a Naval contratou o treinador Mariano Barreto (a meio da época) e ouvi-o falar num projecto a longo prazo para o clube, consolidá-lo na 1ª divisão, aproximá-lo dos lugares da UEFA, achei que ia ser bonito vê-lo trabalhar e tentar levar um clube da Figueira, sem tradição no futebol português, a esses objectivos. Não chegou ao fim do campeonato.

Não percebo o que os clubes pretendem com esta dança de treinadores. Só um clube pode ser campeão, só alguns podem ir às competições europeias, e poucos mais podem jogar futebol de 1ª divisão. Todos o querem, mas será que há mesmo uma série de Special Ones aí fora que pegam numa equipa e começam logo a ganhar os jogos todos? E a identificação dos jogadores com o treinador? E com os sócios? A formação, poder escolher os jogadores antes da época, a experiência que só se ganha com os jogos? E de vez em quando lá sai um Luís Campos que desceu duas equipas à 2ª na mesma época.

Isto tudo porque o D.Aves manteve o Professor Neca e talvez se vá safar. E porque o Watford, que ocupa o último lugar da Premiership inglesa há algum tempo e já foi despromovido, anunciou que renovou o contrato com o treinador, Adrian Boothroyd, por mais três anos. As razões? Vá-se lá perceber a cabeça destes senhores quando falam de que ele «has built a wonderful rapport with our fans and has worked really hard to make a success of Watford, and also to understand everything that we stand for and believe in as a club».



Toda a história em eurosport.com.

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