quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Do povo, pelo povo e para o povo.

Na Argentina anda-se em rebuliço. Os problemas financeiros dos clubes levaram-nos a protestar com a Federação pelo acordo que esta mantinha com um operador de televisão privado pelos direitos de transmissão dos jogos, e que consideravam muito desvantajoso. O início do campeonato foi adiado, reuniu-se muito (inclusivé com a própria Presidente da Argentina), e finalmente resolveu-se tudo de uma forma "simples". À boa maneira de Vale e Azevedo, a AFA rescindiu o contrato com a TyC Sports, e vendeu os direitos de transmissão ao Estado.

Resultado? A primeira jornada, que se vai realizar este fim-de-semana, vai ser integralmente transmitida por um dos canais públicos. Sim, integralmente. Os 18 jogos vão estar à disposição de quem os quiser ver.



É óbvio que se pode questionar a opção do governo em investir no futebol, quando o país enfrenta diversos problemas sociais e económicos (e tem mesmo dado um debate acesso), mas a minha intenção aqui é comparar estas duas formas de se viver o futebol.

Na Madeira, o omnipotente e multi-arrogante Rui Alves (presidente do Nacional) não só recusou uma proposta do Zenit para a transmissão do jogo da 1ª mão do playoff da Liga Europa, como proibiu a entrada de equipas de imagem de diversas televisões no estádio. Ou melhor, os jornalistas entraram, mas a câmaras ficaram na rua.

Ou seja, deste jogo, que o Nacional vence por 2-1 (sei-o graças à Antena 1), nem resumos nem nada.

1 comentário:

Cardoso disse...

Pois é, o Nacional ganhou 4-3, e também ainda não vi qualquer resumo nas televisões. Mas já vi que há umas gravações piratas no youtube... Daqui a pouco deixo uma selecção aqui mesmo no ah, futebol e tal.